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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Falando de amor

   Na última postagem do blog eu acabei defletindo um pouco. Em Gestalt-terapia entendemos deflexão como o mecanismo de defesa que evita o contato direto, desviando a energia de seu objeto (Polster). Usar termos mais técnicos é um bom exemplo disso. Eu fiz uma explanação mais racional sobre o projeto, e sobre os motivos que me levaram a executá-lo. Mas como concluí, eu queria mesmo era falar de amor.
  Amor?! Ouso.
 Mas se o amor é um critério importante para minhas ações no mundo, não posso desconsiderá-lo. Quando penso no projeto, percebo que não há outra forma de me posicionar senão em uma atitude de amor. E não há maior motivação para executá-lo. Estou falando do significado do amor para mim, enquanto pessoa. Resultado da Psicologia, da Filosofia, do Cotidiano...

Cotidiano
  Foi pensando em amor, e no que é amor para mim, que resolvi fazer uma pesquisa e esta rendeu um artigo na coluna "Blogando Ideias", do Jornal Sul das Gerais:

  “O que é amor para você?”

Então me pego com essa questão estranha na ponta da língua, no cume da curiosidade. Tentando entender.
 Já me perguntaram sobre amor. Respondi que não era algo sobre o qual eu sabia falar muito. Por ser da ordem da experiência, foge à lógica. Eu sei amar. Mas tudo o que eu disser sobre amor será no máximo penumbra. Palavras, preciso de palavras!
 Resolvi fazer uma pesquisa. Assim, sedenta de aproximações possíveis. Necessitada da organização alheia para encontrar mais sobre amor no meu caos. Eu quis saber “o que é amor para você?”.  E no caos das outras pessoas encontrei que o amor é sentimento. E que é construção.
 Como sentimento o amor te toma e não há como negá-lo. Como construção ele se apresenta na escolha. Por mais que pareçam paradoxais, essas ideias são complementares. E isso já é o meu caos se tornando cais.
 O amor pode acontecer quando escolhermos estar abertos a ele, dispostos a entrar em contato. E aí ele pode acontecer entre. E se ele só acontece entre, pode ser projeto.   O sentimento alimenta nossa construção de amor. Esta, e todos os seus símbolos nos tornam mais sensíveis. Círculo vicioso. E delicioso.
 Delicioso também é ouvir as pessoas falando de amor. De seus amores. Ler os poemas de amor, as crônicas e os romances. Ouvir as músicas e assistir aos filmes.
Como é bom saber que o amor é tão conhecido! Como Deus, sentimento ou essência, como possibilidade ou arrebatamento, como um destino, um aprendizado ou uma busca, um conjunto de sensações ou de histórias... Com simplicidade ou com rebuscamento, sim, conhecemos o amor. Gostei muito de conhecê-lo melhor.
 E ainda é possível mais sabor que o do saber sobre amor: Amar! A delícia maior é amar!

 Muitos dos entrevistados (senão todos) falaram sobre amor a partir da vivência. É legal ver como nossas ideias sobre amor acabam confluindo. E o quanto todos falaram com propriedade dessa experiência viva e integradora.
  Mas às vezes, no nosso cotidiano, percebemos que o tema amor é tratado em dois extremos: o da evitação e o da banalização.  Falar de amor pode se tornar tabu, piegas ou até piada quando desconsideramos a força e importância dele.
  Lembremo-nos que o amor pertence à experiência humana geral e é fundamental na vida das pessoas desde o início. Assim, quando somos convidados a olhar com seriedade para um tema que nos é caro, quando percebemos com que cuidado ele é tratado, passamos a cuidar melhor da nossa experiência. Quando conversamos sobre o que o amor representa realmente para nós, construímos muito. 
 Eu ainda não defino bem o amor, e acredito que seja um tema  inesgotável.  Aqui cabe um pouco das coisas que li, vi, ouvi e pensei nos últimos dias. Seria um reducionismo dizer que isso é amor. Mas amor é isso também. Confira:



 Ah, e as respostas das pessoas... nas próximas postagens também falarei sobre elas.
 Até!