BEM VIND@!

Vamos falar de coisas da vida?
Vamos falar das coisas. E também da nossa vida.
Vamos trocar idéias! Aqui neste espaço virtual, nesse tempo incomum...
Singularidades.
Para ser cada vez mais si mesmo, estando cada vez mais inteiro no mundo e nas relações.
Pra mudar, para crescer, para transcender...




sábado, 27 de agosto de 2011

Feliz dia d@ Psicolólog@!!!

É a minha profissão. Escolhi para a minha vida e amo o que faço. Tenho essa certeza quando chego revigorada depois de um dia de trabalho, pensando no quanto é bom estar na ocupação que te realiza. E aí penso no quanto é melhor ainda quando a gente busca se aperfeiçoar no que faz.
No caso da Psicologia, nós, profissionais da área, estamos em constante crescimento. É preciso buscar o conhecimento na ética, na técnica, na teoria... mas também o crescimento pessoal. É preciso refletir  sobre temas concernentes aos direitos humanos, situar-se em meio à mudança, estar aberto a viver e a compreender.
Hoje, dia d@ Psicólog@, quero compartilhar com vocês o texto do Psicologia online, e sugerir que assistam aos vídeos. Psis ou não, vale a pena ver e pensar nestes...
 Homens e mulheres, curti especialmente o último vídeo!
Saudações aos colegas de profissão, e saudações repletas de saudades àquel@s que se tornaram psicólog@s junto comigo.

27 de agosto: parabéns psicóloga, parabéns psicólogo
Psicóloga, psicólogo.
O Conselho Federal de Psicologia parabeniza a todas e todos pelo Dia da Psicóloga e do Psicólogo.
Em 2011, o CFP celebra o 27 de agosto, Dia da psicóloga e do psicólogo, tendo como mote a campanha Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres. O tema vem sendo tratado em campanha ao longo de todo o ano e valoriza a presença das mulheres na profissão, já que as psicólogas são cerca de 89% da categoria.
E para comemorar o Dia 27, foi preparada uma série de vídeos que buscam refletir não só sobre o  papel da psicologia na cidadania plena das mulheres, mas também colocar em foco algumas questões que têm repercussão direta na vida das mulheres e nos processos democráticos. Assista a seguir:
Contribuição das mulheres para a profissão
http://www.youtube.com/watch?v=xMN3HwWvl9Q.
Mulheres em espaços de poder.  
http://www.youtube.com/watch?v=EXLNUFTYU9Q
Mídia, mulheres, Psicologia.  
http://www.youtube.com/watch?v=XBPQruIp7Gw
Homens falam sobre mulheres e Psicologia
http://www.youtube.com/watch?v=vQaZCmBzI3g


Assista e divulgue!


Abraço!


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Medo


Diariamente, recebemos informações sobre violência e corrupção, quando não somos nós mesmos que sofremos. Preocupar-se é normal diante disso, mas esse temor não deve nos levar a um desequilíbrio. O medo tem dificultado o lazer, a circulação e a paz. Se nos deixarmos levar, acabaremos desconfiando de todos e nem saindo mais de casa; mas privar-se de viver e de ocupar os espaços que são nossos não é o melhor caminho.
O medo nos impede de correr grandes riscos e sofrer consequências desagradáveis, nos protege. Mas deve ser na quantidade adequada e diante de riscos reais. Quando é demais, paralisa e nos priva da liberdade. Já a cautela nos faz prestar atenção, ter cuidado e ir além na nossa reflexão sobre as coisas,  percebendo que esse quadro de desrespeito não aconteceu “do nada”. Segurança é um dever do Estado, mas também é um direito e responsabilidade de todos. Se nos escondemos e nos conformamos, a violência e a corrupção se banalizam.
Viver é arriscar-se. Ou assumimos os riscos cautelosamente, mas vivendo bem e lutando por mais justiça, mais respeito, e honestidade em nossas atitudes e nas dos outros; ou superestimamos o medo e o espalhamos por aí. Prefiro a primeira opção.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A que profissional recorrer

Existem vários profissionais que cuidam da saúde mental. Entre eles estão psicólogos, psicanalistas, psiquiatras e neurologistas. Para saber a que profissional recorrer, é importante conhecer melhor a atuação de cada um deles.
O psicólogo é o profissional graduado em Psicologia; está habilitado a fazer avaliações psicológicas, psicodiagnósticos, psicoterapia, aconselhamento e orientação psicológica, entre outros. O trabalho deste profissional não está relacionado somente à presença de psicopatologias; ele atua também em contextos como escolas, hospitais e grupos. Embora existam várias abordagens com técnicas específicas de tratamento, o principal instrumento é a comunicação interpessoal. É indicado aos primeiros sintomas de sofrimento psicológico, na busca de autoconhecimento, na administração de problemas cotidianos e relacionais, etc.
O psicanalista é o profissional que aprofundou seus conhecimentos em Psicanálise, uma teoria da personalidade humana. O método psicanalítico enfoca a importância e a interpretação dos conteúdos inconscientes. Pode-se buscá-lo diante de conflitos psíquicos, para o autoconhecimento, entre outras demandas.
O psiquiatra é o médico que se especializou em Psiquiatria e está habilitado a fazer diagnósticos, prescrever medicamentos e cuidar de transtornos como o de depressão, o de ansiedade e a dependência química. Recorre-se a ele no tratamento dos transtornos psíquicos, mas também na prevenção destes.
O neurologista também é médico, mas é especialista em Neurologia e trata distúrbios do sistema nervoso. Relaciona-se à saúde mental porque diagnostica e trata doenças mentais de base orgânica, causadas por disfunções fisiológicas e fatores físicos. Consultar o neurologista pode ser importante na obtenção de um diagnóstico diferencial, quando se suspeita que um distúrbio possa ter causas orgânicas.
Mesmo com esta divisão entre as profissões, a atuação no cuidado em saúde mental é complementar. Muitas vezes a pessoa precisa, por exemplo, iniciar um tratamento medicamentoso para que estabilize sua condição e possa iniciar uma psicoterapia. Estes profissionais estão aptos a reconhecer qual é a melhor indicação terapêutica e assim, encaminhar ao tratamento mais adequado.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Psicoterapia

A Psicologia é a ciência que se dedica ao estudo da mente e do comportamento. A psicoterapia é uma das práticas da Psicologia, e visa promover a saúde mental e propiciar condições para o enfrentamento de conflitos e/ou trans­tornos psíquicos de pessoas e grupos.
Atualmente, é reconhecida a importância do cuidado consigo mesmo, e alguns pré conceitos já estão sendo repensados; sabe-se que psicoterapia não é apenas “para loucos”, mas para todos que desejarem cuidar melhor da própria saúde mental. Pode procurar esse auxílio psicoterápico quem não está conseguindo lidar mais com seus conflitos, dificuldades e problemas. Quem está buscando autoconhecimento, ou passando por crises emocionais relacionadas a alguma área da vida. Enfim, pode fazer psicoterapia toda pessoa que sente que vai se beneficiar desse processo de enfrentamento de suas próprias questões. Nos transtornos psicológicos, pode atuar também de forma preventiva; aos primeiros sintomas de ansiedade, tristeza, medo, etc.; quando a intensidade e frequência destes indicar a necessidade de cuidados.
Ao decidir-se por iniciar um tratamento psicológico, é fundamental sentir-se à vontade com o psicólogo. A personalidade de ambos e a abordagem adotada pelo profissional são fatores importantes na criação do vínculo. As informações da pessoa não são divulgadas, porque o psicólogo clínico, salvas as situações de risco, tem o compromisso ético do sigilo profissional. Também é necessário o comprometimento com a psicoterapia e isso inclui a vontade do cliente de se tratar. A duração é variável conforme a pessoa/grupo e objetivos. Outro fator importante a ser considerado é que não são existem soluções mágicas e o psicólogo não é o detentor de todas as respostas. Trata-se mais de um processo de busca e construção na relação psicoterapeuta e cliente, e dessa forma, visa promover a independência do sujeito, para que ele atinja o equilíbrio necessário e possa agir com mais autonomia.
Estamos em uma era de extrema racionalidade técnica, em que o dinheiro se torna cada vez mais importante e tudo precisa ser eficiente, inclusive as pessoas. Mas para não adoecermos, precisamos desacelerar e refletir sobre a nossa vida, nossas vontades, elaborar sentidos. A psicoterapia é um espaço para a necessária elaboração, porque apesar da exigência mercadológica de estarmos sempre bem e sempre prontos, somos humanos. O respeito pela pessoa como ela se apresenta é o eixo principal da Psicologia.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

+ Amor: Psicologia

  Como é difícil definir operacionalmente o amor na "ciência humana" Psicologia! Não podemos quantificá-lo precisamente, não podemos manipulá-lo ou reproduzi-lo em laboratórios. Mas sabemos que ele existe, na ciência, na filosofia e no senso comum.
 Enquanto psicóloga, entendo o amor como um sentimento, conjunto de sensações e emoções. É o estado psicológico de estar amando e/ou sentir-se amado. É  um componente importante da experiência humana, compreendido por cada pessoa a partir de suas próprias vivências e  também a partir da cultura, da rede de significações.

  Mais:

Sternberg (1986) criou teoria triangular do amor, na qual os relacionamentos são caracterizados por três elementos: intimidade, paixão e compromisso. De acordo com o autor, um relacionamento baseado em um único elemento tem menos chances de sobreviver do que um baseado em dois ou mais. Com a presença ou ausência de cada um dos elementos temos as combinações de sentimentos:
  • Amizade (intimidade)
  • Limerence (paixão)
  • Amor vazio (compromisso)
  • Amor romântico (intimidade + paixão)
  • Companheirismo amoroso (intimidade + compromisso)
  • Amor fugaz (paixão + compromisso)
  • Amor consumado (intimidade + paixão + compromisso)

Costa (1998) define o amor como uma crença que pode ser mantida, alterada, dispensada, melhorada, piorada ou abolida. Esta percepção do amor como uma crença emocional permite a quem ama uma liberdade para perceber e se relacionar com o amor de uma maneira própria, o que possibilita aperfeiçoar as convicções amorosas sem a preocupação de atingir a perfeição em tais convicções, mas com o objetivo de melhorar a qualidade das relações amorosas.

Erick From (1994) conceitua o amor não como uma relação com uma pessoa específica, mas como uma atitude, uma orientação de caráter, que determina a relação de alguém para com o mundo como um todo e não para com um "objeto" de amor.

 Schettini Filho (2000) afirma que nas relações interpessoais, a grande conquista é o amor pelo outro e não o amor do outro. Visto que buscar o amor do outro dá idéia de querer possuí-lo, dominá-lo. Já buscar o amor pelo outro, sem que deste outro seja cobrado nada, há um respeito à liberdade do outro. Ele afirma que dessa maneira a relação estabelecida entre quem ama e quem é amado é uma relação de afeto, onde quem ama tem sempre presente em si o ser amado, se entrega a este ser conscientemente e respeita a aceitação ou rejeição que tal entrega pode provocar. Ele ressalta que quem ama, mesmo com a constante presença em si do ser amado, continua a ter sua individualidade, o que faz agradar o outro sem desagradar a si próprio. Para tal autor o amor não pede refúgio na fantasia e negação dos defeitos de quem se ama. Ao contrário, o amor possibilita uma aceitação do outro, um estar disponível ao outro.

Cardella (1994), sobre esta disposição ao outro, diz que o amor é a polaridade oposta do egocentrismo e do sofrimento de natureza emocional. E cabe neste estado de disposição ao outro a imposição de limites entre si e o outro. A autora destaca que estar disponível ao outro e, ao mesmo tempo, impor limites na relação entre si e o outro, implica uma satisfação mútua, tal satisfação está diretamente ligada com as formas de manifestação de amor vivenciadas por quem ama e quem é amado.  

Luiggi Giussani (2004 e 2009) cunhou o termo Experiência Elementar, que significa o que está na base de todo comportamento humano. Através da experiencia elementar a pessoa reconhece suas exigências e as evidências de uma existência e de uma transcendência. É a Experiência Elementar que faz com que as pesoas emitam juízos pessoais e encontrem correspondência entre a realidade e seus anseios.
O amor seria uma das exigências humanas, que uma vez correspondida, faz-se buscar muito mais dessa satisfação. Também são exigências a beleza, a verdade, a liberdade e a justiça.


Referências: