É preciso ter cuidado diante das histórias que ouvimos, para não tomá-las como verdadeiras antes de refletir um pouco. Repetir histórias únicas pode ser cômodo, mas também é perigoso.
Como sujeitos pensantes, não podemos esquecer nossa capacidade crítica e o benefício da dúvida. É claro que nos apoiamos em algumas certezas, pois existe um mundo de cultura anterior a nós. Mas tomar tudo o que é dito enfaticamente como verdade absoluta nos torna impressionáveis e vulneráveis, porque nos leva a desconsiderar a origem da história, o contexto, os jogos de interesses. Não podemos ignorar que há sempre outro lado.
Mesmo envolvidos pela grande mídia e imersos na cultura, ainda podemos questionar, ampliar nossos horizontes, conhecer outras versões, e assim, chegar às nossas próprias conclusões; e isso liberta porque quebra “pré-conceitos”.
Não falo de relativizar, mas de conhecer primeiro, aprofundar, buscar os pontos que possibilitem o diálogo. E ainda assim admitir, mas com a consciência mais tranquila, que nosso conhecimento não é pleno. Passeando entre as várias versões e formulando a nossa, ainda conviveremos com incertezas, mas também com a possibilidade de conhecer mais e melhor.
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