Lava.
Lava o chão, as árvores...
Enquanto eu penso sobre a vida. Escuto a chuva.
Penso na chuva.
Mas escrevo. Digito.
Essa é a minha primeira postagem em um blog que se propõe a dizer algo.
Então resolvi postar sobre a chuva. Não necessariamente a chuva em si.
Hoje ouvi alguém dizendo que dias chuvosos são simpáticos. Um outro alguém em outro momento disse que dias chuvosos são tristes. É o tom que cada um dá à experiência que faz de algo comum. É interessante perceber que o juízo feito da chuva ou de qualquer outra coisa parte da experiência. Sentir a chuva, o frio, ouvir o barulho.
E aí lembrar de outros momentos chuvosos ou pensar no que se fará nessa chuvarada toda.
Sair ou ficar. Ou não ter opção. Será? Ou sempre temos opções?
A vivência da chuva: o vivido. O vivido é aquilo que nos toca, e temos consciência de que somos tocados. Isso remete a uma conexão com o centro pessoal de cada sujeito
Amatuzzi (2001) nos diz que o vivido só se torna vivido pleno quando tem uma inscrição mínima na consciência.Porém o vivido também está estruturado pelas influências, porque toda consciência está atrelada aos padrões culturais e à história individual de cada sujeito. Mas o vivido não é só influenciado, ele é também a possibilidade de ação no meio. Agimos.
Sempre agimos?
Então respondemos à chuva. Respondemos?
Respondemos aos questionamentos... ou não. Responda se quiser, se puder... enfim.
Tenho que ir porque está na hora. E parece que vai chover mais.
Referências Bibliográficas:
AMATUZZI, M. M, Por uma psicologia humana. Campinas, S.P., Ed. Alínea, 2001.
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