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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Medo


Diariamente, recebemos informações sobre violência e corrupção, quando não somos nós mesmos que sofremos. Preocupar-se é normal diante disso, mas esse temor não deve nos levar a um desequilíbrio. O medo tem dificultado o lazer, a circulação e a paz. Se nos deixarmos levar, acabaremos desconfiando de todos e nem saindo mais de casa; mas privar-se de viver e de ocupar os espaços que são nossos não é o melhor caminho.
O medo nos impede de correr grandes riscos e sofrer consequências desagradáveis, nos protege. Mas deve ser na quantidade adequada e diante de riscos reais. Quando é demais, paralisa e nos priva da liberdade. Já a cautela nos faz prestar atenção, ter cuidado e ir além na nossa reflexão sobre as coisas,  percebendo que esse quadro de desrespeito não aconteceu “do nada”. Segurança é um dever do Estado, mas também é um direito e responsabilidade de todos. Se nos escondemos e nos conformamos, a violência e a corrupção se banalizam.
Viver é arriscar-se. Ou assumimos os riscos cautelosamente, mas vivendo bem e lutando por mais justiça, mais respeito, e honestidade em nossas atitudes e nas dos outros; ou superestimamos o medo e o espalhamos por aí. Prefiro a primeira opção.

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